Ao convidar o observador a adotar a perspectiva do criador ou até mesmo se fundir com a própria obra, Verena alcança uma originalidade que transcende fronteiras: a identificação pessoal, profunda e única.
Ela te faz mexer apenas com uma palavra.
Ela usa o preto e branco como seu campo fértil para explorar o reino da imaginação, tecendo narrativas visuais e evocando poesia que se entrelaçam em um diálogo cativante com o espectador.
Mas quem é Verena? Vamos descobrir juntos nesta entrevista.

Quando você era pequena o que queria ser quando crescesse e porque?
Acho que quis ser muitas coisas, mudava constantemente, mas artista nunca era uma delas.
O que o seu eu do presente diria para o seu eu do passado?
Não vai ser fácil, mas vai dar tudo certo.
Sua família te apoiou na escolha de ser artista?
Sempre. Não acho que foi fácil pra eles. Meus pais são administradores e meu irmão seguiu o mesmo caminho. Eu sempre fui criativa, desde pequena. Comecei a fazer teatro com 15 anos, então acho que eles sempre imaginaram que seria um caminho. Meu pai me incentivou a fotografar também. Me deram todas as ferramentas e me apoiaram em todas as decisões.
Qual é o objetivo mais importante alcançado em sua vida?
Acho que sempre o último objetivo que me proponho a fazer é o mais importante.
No que você acredita?
Por mais clichê que isso soe, mas que se você se dedicar de verdade a algo que acredita, as coisas vão dar certo.
Como você se vê daqui a dez anos?
Espero que fazendo mais do que faço hoje. Continuar com meus trabalhos da rua, fazer um documentário, mais livros...
Seu trabalho tem te feito feliz?
Não todo dia, honestamente as vezes tem dias que dá vontade de desistir. Mas constantemente sim. E quando olho pro que já realizei me sinto feliz sim.
Seu trabalho fez outras pessoas felizes?
Não posso responder por elas, mas acredito que muitos trabalhos tocam as pessoas e as fazem refletir.
O que você acha um artista não deveria fazer nunca?
Não existe nada que um artista não deveria fazer.
A situação mais complexa que você já se encontrou (profissionalmente falando).
Meu último projeto o “Poesia Concreto” que eram oito instalações espalhadas pelo centro me trouxeram inúmeras questões, dificuldades e burocracias que eu nunca havia enfrentado. Mas que de certa forma me fizeram buscar saídas, alternativas e entender que existe uma elasticidade e um outro projeto dentro daquele projeto que você imaginou e que isso também pode ser ótimo.
Pelo que você se sente mais grato na vida?
De ter encontrado algo que me realiza profissionalmente e me preenche. Não consigo me imaginar parando ou fazendo qualquer outra coisa.
O que seria um dia perfeito para você?
Um dia bem criativo, se consigo fazer um trabalho novo ou ter uma idéia nova.
Você teve que fazer muitos sacrifícios para chegar onde está agora? O jogo valeu a pena?
Não sei se sacrifícios, mas sei que me dediquei muito, estudei e trabalhei bastante pra poder realizar o que gostaria de fazer. Fui muito focada e acreditava que seria recompensada, então não encarava que as vezes deixar de fazer outras coisas eram sacrifícios.
Qual você considera a sua melhor obra / projeto?
Não acho que tem uma melhor. Acredito que em todos os grandes projetos que me propus a fazer e me arrisquei, considero especiais. Quando fiz a exposição em NY com várias intervenções pela cidade, o Poesia Concreto... o primeiro projeto do Contemporâneas Vivara com dez outdoors espalhados pela ciclovia da Marginal...acho que todos que foram desafiadores considero bem especiais.
Como você se reinventa nesse mundo de constante mudança?
Tento sempre seguir o que eu acredito e acho importante dado a cidade e país que moro. E minha mudança muitas vezes vem também de acordo com as minhas mudanças pessoais.
O que você acha das funções das galerias de hoje?
Acho que as galerias sabem que precisam ser cada vez mais democráticas e inclusivas. Sinto que existe um movimento de mudança, mas ainda sim vejo como um lugar voltado muitas vezes apenas pra venda e para poucos.
Instagram Artista @verenasmit
Website Artista: verenasmit.com.br
Arte capa:
design Giulia L.Lupo
credits foto Rafael Messias
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